quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Projeto da Sedap promove o crescimento da ostreicultura paraense

Cultivo de ostras em Santo Antônio de Urindeua. Foto: agenciapara.com.br
O projeto de Desenvolvimento da Ostreicultura, mantido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) em parceria com o Sebrae Pará, entregou, na semana passada, travesseiros, cordas e lacres para os ostreicultores paraenses beneficiados pelo projeto. 

Os recursos do projeto são originários de convênio entre a Sedap e o Governo Federal, via Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). “O objetivo é atuar de forma conjunta e articulada, de forma a promover o desenvolvimento da cadeia produtiva da ostra”, afirma o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Hildegardo Nunes. 

Foram beneficiados ostreicultores dos municípios de Curuçá, Salinópolis, Augusto Corrêa, Maracanã e São Caetano de Odivelas. O engenheiro de pesca João Terra Jr, técnico responsável, acompanhou a entrega dos equipamentos a 59 produtores. Ao todo, foram distribuídas 7.450 unidades de travesseiros (malhas 21’, 14’, 12’ e 9’), 5.215 metros de Corda e 30.831 lacres. 

A Sedap, em breve, fará mais uma entrega de travesseiros para os ostreicultores do município de Salinópolis. “A ostreicultura é uma atividade que surge como uma fonte alternativa de renda, diminuindo a pressão sobre os recursos pesqueiros, e que pode ser desenvolvida em regime cooperativo, além de promover a melhoria da qualidade de vida das comunidades produtoras”, diz o coordenador de Desenvolvimento da Pesca e Aquicultura, Ediano Sandes. 

Os cultivos de ostra beneficiados pelo projeto estão localizados nos municípios de Maracanã (Rio Seco, nas Vilas Nazaré do Seco e São João do Seco), Augusto Corrêa (Vila Nova Olinda), Salinópolis (Vila de Santo Antônio do Urindeua), Curuçá (Vila Lauro Sodré e Nazaré do Mocajuba) e São Caetano de Odivelas (Vilas Alto Pereru e Pereru de Fátima). 

Entre as localidades, a comunidade de Lauro Sodré, em Curuçá, destaca-se pela alta produção de sementes, chamados “sementeiros” (formas jovens das ostras), sendo a principal fornecedora para os demais municípios. Já as demais comunidades atuam diretamente na engorda. 

A ostreicultura configura-se como um ramo da aquicultura que vem se destacando como um negócio viável para o desenvolvimento das comunidades de pescadores artesanais. As espécies encontradas no Pará são a Crassostrea rhizophorae e Crassostrea gasar. 

Por: Simone Romero 
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca

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