Reunião realizada ontem (18/05), em Brasília. Câmara é presidida por Eduardo Amorim, presidente da Associação Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR)
Brasília (DF) - O burocrático passo a passo para a obtenção de licenças ambientais para projetos de piscicultura e a preocupação com a importação predatória de peixes, especialmente de países asiáticos, são os principais temas da 1ª reunião da Câmara Setorial da Aquicultura.
“Licenças ambientais e importação de peixes impactam diretamente no desenvolvimento da piscicultura brasileira. A morosidade do processo de obtenção das licenças e a entrada no país, com subsídios, de peixes de qualidade duvidosa, com elevados teores de resíduos e metais pesados, e com o risco de trazer doenças que podem causar grandes prejuízos, precisam ser equacionadas para possibilitar a sobrevivência de uma atividade que movimenta R$ 4 bilhões por ano, emprega 1 milhão de pessoas e produziu 685 mil toneladas de peixes cultivados no ano passado”, ressalta Eduardo Amorim, presidente da Câmara Setorial da Aquicultura e da Associação Brasileira da Piscicultura, entidade que representa cerca de 50% da atividade no país.
A Câmara Setorial da Aquicultura, criada no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), reúne representantes do governo e do setor privado. Sua atribuição básica é a análise do cenário da cadeia produtiva, propondo medidas para fortalecê-la, seja no aprimoramento da legislação ou em aspectos econômicos. “A participação não apenas da iniciativa privada mas também de órgãos públicos, como o BNDES e o MDIC, dão a dimensão da importância da Câmara para o encaminhamento de soluções que contribuam para o contínuo crescimento da aquicultura nacional”, ressalta Eduardo Amorim.
Fonte: www.peixebr.com.br.
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