segunda-feira, 11 de julho de 2016

Chefe da Embrapa Pesca e Aquicultura visita o Instituto de Pesca



São Paulo (SP) - O Instituto de Pesca, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, recebeu em 05 de julho a visita do chefe da Embrapa Pesca e Aquicultura, Carlos Magno, em sua sede, na capital paulista. O objetivo do encontro foi a apresentação do trabalho realizado pela empresa federal aos pesquisadores do IP e aproximar o corpo técnico das duas instituições para a efetivação de parcerias científicas. 

Durante o encontro, Magno fez uma explanação da estrutura da Embrapa Pesca e Aquicultura, mostrando as linhas de pesquisa que estão sendo desenvolvidas na unidade da empresa, localizada em Palmas/TO. A apresentação foi acompanhada por cerca de 40 pessoas, entre pesquisadores do IP e alunos do programa de pós-graduação da Instituição. 

Magno pontuou que há uma série de linhas de pesquisa que podem ser desenvolvidas em parceria entre o IP e a Embrapa. “Eu acho que somar esforços seria uma grande estratégia para a gente trabalhar juntos no futuro. A ideia agora é conhecer as outras unidades do Instituto de Pesca no Estado e também receber uma excursão técnica dos pesquisadores do Instituto em Palmas, para que conheçam nossa unidade. O fundamental é começar com o conhecimento, ver quais linhas são prioritárias aqui, quais são prioritárias lá, e onde nós podemos somar. Nós somos poucos pesquisadores nessa área no Brasil e o desafio é enorme”, salientou. 

Para Magno, o potencial do setor aquícola no Brasil ainda é pouco explorado. “O pescado é o maior agronegócio do mundo. Representa em torno de 600 a 700 bilhões de dólares em negócios no mundo inteiro. A exportação no ano passado do produto de pescado foi de 155 bilhões de dólares. E nós temos duas coisas fundamentais no Brasil para fazer a atividade decolar: somos os maiores produtores de grãos do mundo, o que nos dá a possibilidade de produzir ração, e temos água. O que nós precisamos é estabelecer quais são nossas prioridades, como em quais espécies devemos investir e como fazer isso. Mas também é preciso atrair a indústria para investir em Ciência e Tecnologia”. 

De acordo com o diretor de departamento do IP, Luiz Ayroza, a aproximação com Embrapa será fundamental para o desenvolvimento da pesca e aquicultura no Brasil. “O Brasil tem um território imenso, que proporciona diferentes condições para o cultivo. E nós temos também uma biodiversidade abundante. Esse é um cenário riquíssimo para o desenvolvimento do setor no Brasil. Cabe a nós, que trabalhamos com ciência, produzir o conhecimento para contribuir para esse desenvolvimento. E, sem dúvida, a parceria entre as duas instituições pode render bons frutos.”, finaliza. 


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