domingo, 15 de maio de 2016

SENAR quer intensificar ações na cadeia da piscicultura no Acre


ACRE (AC) - O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) no Acre quer intensificar as ações na cadeia da piscicultura no estado. Para isso, já desenvolveu um trabalho de capacitação para produtores do Complexo Peixes da Amazônia S/A e pretende levar a metodologia de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) também para os produtores do setor. Quem conta é o superintendente do SENAR Acre, Mauro Marcello Gomes de Oliveira. Ele, a chefe do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social (DEPPS) do SENAR Brasil, Andréa Barbosa, a chefe de gabinete, Andreia Carvalho, e as assessoras técnicas Ilcilene Andrade e Andreia Regina visitaram o complexo na última semana.

“A piscicultura é uma das cadeias mais fortes no estado e temos um dos complexos mais modernos do País. O SENAR tem participação nisso e iremos intensificar nossas atividades no setor porque queremos que a cadeia se desenvolva cada vez mais,” afirma o superintendente. “No início da instalação e planejamento da empresa, o SENAR atuou na realização de cursos de formação profissional para produtores que abasteceriam o complexo, principalmente na área de criação e manejo de peixes“, ressalta o superintendente.


Mauro Oliveira explica que o SENAR Acre pretende realizar um trabalho mais efetivo com os piscicultores que abastecem o complexo, especialmente para ajudar na padronização dos peixes entregues. “Nossa intenção é atender o exigente mercado dos grandes centros do País e do exterior. Por isso, estudamos a viabilidade de adotar a ATeG do SENAR Brasil para essa área.”

Para a chefe do DEPPS, o Acre tem mostrado grande potencial para ampliar suas ações de Formação Profissional Rural (FPR), não apenas na bovinocultura de corte, mas também em piscicultura e grãos. “O SENAR tem uma equipe qualificada e comprometida em prestar um ótimo serviço para o setor rural”, ressalta Andréa Barbosa.


A Peixes da Amazônia é uma sociedade anônima instalada em uma área de 63 hectares, resultado de uma parceria entre o Governo do Estado, fundos de investimento e produtores rurais. O complexo é composto por uma moderna central de alevinos, frigorífico capaz de processar 70 toneladas/dia e fábrica de ração especializada em peixe carnívoros (primeira do Brasil). Na composição do conselho da Peixes da Amazônia, há a participação de aproximadamente 300 piscicultores reunidos em cooperativa.


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