segunda-feira, 14 de março de 2016

Trabalho em grupo transforma a vida de pequenos produtores no ES

Olá empreendedores, trago a vocês uma reportagem que foi ao ar em 22 de julho de 2012 no Globo Rural, apesar de se um pouco antiga, a reportagem chama atenção pelo fato da conquista alcançada pelos produtores rurais de uma pequena comunidade, dada mediante a criação de uma Associação

Devido a esse caso de sucesso, gostaria de demonstra aos piscicultores familiares do Estado do Pará e demais regiões brasileiras, que a cooperação e ajuda mutua resulta em grandes benefícios não só individuais, como em toda a comunidade ou região. Esse caso de sucesso de uma associação de produtores de café pode se utilizado como exemplo, podendo se adaptado a realidade de cada produtor ou região do País, nesse caso, trago essa discussão para os piscicultores do Estado, onde um dos maiores entreves é a aquisição de ração a baixo custo. Penso eu que com uma associação de piscicultores, os custos podem se reduzidos diante de uma compra em conjunto (em uma maior quantidade). Esse é um dos benefícios, veja a matéria a seguir sobre a associação e tudo que eles conseguiram alcança com o trabalho em equipe.

Portanto, espero que esse exemplo de sucesso, possa inspira outros agentes a reproduzir essa experiencia em sua comunidade.

Espírito Santo (ES) - Agricultores começaram a trabalhar nas plantações em esquema de mutirão.Melhorias causaram uma disparada na produtividade das lavouras.

A fundação de uma associação mudou radicalmente a vida dos produtores de café do Espírito Santo. Com o trabalho em conjunto eles conseguiram superar vários problemas da comunidade.

A paisagem do sul do Espírito Santo combina muitas montanhas e vales bonitos, pedras imensas e cachoeiras. A comunidade Palmeiras, cujo nome vem das palmeiras que dominam o morro, fica no município de Mimoso do Sul, perto da divisa com o Rio de Janeiro. O lugar, formado por 40 famílias, se destaca pelo plantio de banana e, principalmente, pelas lavouras de café conilon, produto mais importante da região. As áreas de cultivo são pequenas e variam de três a cinco hectares.

O agricultor José Cláudio Carvalho e a esposa, Rosa Machado, nasceram e cresceram na comunidade. “A nossa história de comunidade tem uma transformação muito grande. No passado era muito difícil. Trabalhava-se, mas tinha pouca renda. A gente trabalhava de forma e desorganizada e não tínhamos produtividade”, diz.

As transformações em Palmeiras começaram em 1991, ano em que um madeireiro de fora da cidade comprou um lote de terra e começou a cortar árvores no alto do morro. O desmatamento, que colocava em risco as nascentes e os rios da comunidade, gerou uma reação. “Imediatamente nós nos unimos, fizemos um abaixo-assinado e tentamos envolver orgãos que pudessem nos ajudar. Em uma semana, nós conseguimos impedir a derrubada”, diz o agricultor Juvanildo Machado.

Além de salvar as nascentes, a reação dos agricultores marcou uma mudança de atitude. Primeira vez, eles agiram em grupo. No início, a associação, fundada em 1992, enfrentou dificuldades. Como a experiência era nova, muitas pessoas desconfiavam desse trabalho. Aos poucos, com muitas conversas, acertos e erros, as reuniões foram ficando cheias e o resultado apareceu.

Na primeira mudança, os agricultores começaram a trabalhar nas lavouras em um esquema de mutirão. No trabalhando em grupo os vizinhos não precisavam mais gastar com mão de obra na hora da colheita.

Motivados pelo novo ambiente de trabalho, os agricultores decidiram resolver a questão da baixa produtividade das lavouras de café, outro problema sério da comunidade. Para isso entraram em contato com entidades de pesquisa e assistência técnica da região.

O primeiro socorro veio do Incaper, um órgão do estado do Espírito Santo. Os agricultores passaram a receber visitas regulares de agrônomos e técnicos. Foi uma fase de aprendizado. Naquele tempo, as lavouras eram antigas e pouco adensadas. As plantas tinham muita praga e davam pouco café.

As melhorias causaram uma disparada na produtividade das lavouras. Antes, os agricultores não colhiam mais do que dez sacas por hectare. Hoje, a colheita, na mesma área, passa facilmente de 70 sacas.

As primeiras conquistas ligadas à associação foram tão positivas que acabaram mudando o ânimo de toda a comunidade. Muitos jovens agricultores, que já tinham largado o estudo, resolveram voltar para a escola e se formar no ensino médio.

Assista na integra o vídeo dessa belíssima reportagem e exemplo de cooperação entre pessoas.

Link do vídeo >>> Parte I : AQUI.

Link do vídeo >>> Parte II : AQUI.


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