quarta-feira, 30 de março de 2016

Embrapa e CNA vão a campo em projeto de aquicultura

Exemplares de tilápia. Foto: www.rondoniagora.com.
O Campo Futuro da Aquicultura, projeto desenvolvido em conjunto pela Embrapa e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), tem as primeiras viagens de 2016 neste final de março. O estado visitado, entre os dias 29 e 31 de março, será Minas Gerais e as cidades serão Felixlândia, Morada Nova de Minas e Guapé.

"Desta forma, as ações do projeto passam a abranger a região Sudeste, única macrorregião do país que ainda não estava contemplada e que possui polos representativos da aquicultura nacional, sobretudo de tilápia em tanque-rede. Também passa a ser agregada espécie importante da produção de maricultura, a ostra, ainda não estudada pelo projeto", explica Andrea Muñoz, pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) e coordenadora, pela empresa, do projeto.

Neste ano, devem acontecer nove painéis em que serão levantados custos de produção e serão caracterizadas as propriedades consideradas típicas em cada região. Serão trabalhados polos de produção, além de ostra, de tilápia tanto em viveiro escavado como em tanque-rede. Além de Minas, onde ocorrerão painéis de tilápia em tanque-rede, os estados de São Paulo e Santa Catarina serão visitados.

De acordo com Andrea, "o vale do Rio São Francisco, em Minas Gerais, é um dos principais polos produtores de tilápia em tanque-rede do Brasil. Em 2014, o entorno do Lago de Três Marias, na região Central do estado, produziu 6,7 mil toneladas do pescado e gerou uma receita de aproximadamente R$ 38 milhões". 

"Já Guapé está localizado na represa de Furnas, no Sudoeste do estado, e também apresenta importante produção piscícola. Abrangendo áreas entre Minas Gerais e São Paulo, Furnas é um dos maiores reservatórios brasileiros, com 1.440 quilômetros quadrados de área e 3.500 quilômetros de perímetro", continua. Pela Embrapa Pesca e Aquicultura, estarão na viagem Andrea e o também pesquisador Fabrício Rezende e, pela CNA, o economista Rafael Alberton.

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