quarta-feira, 16 de março de 2016

5 marcas de filés de polaca falham em avaliação da PROTESTE; Frescatto, Swift e Costa Sul

Olá amigos e amigas do blogspot Empreendendo Aquicultura, trago a vocês a compilação de uma matéria da Seadfood Brasil, um ótimo site com informações bem importantes sobre alimentos de origem do pescado. 

5 marcas de filés de polaca falham em avaliação da PROTESTE; Frescatto, Swift e Costa Sul




Todo ano é assim: a PROTESTE, entidade dedicada a defender os direitos do consumidor, realiza um teste pré-Pascoa com produtos com muita saída nesta época do ano. Desta vez, a eleita foi a polaca do Alasca em filés congelados. Foram nove marcas avaliadas pela instituição, das quais cinco não foram aprovadas para consumo: Bacalanor, Megg’s, Leardini, Qualitá e New Fish. As demais marcas avaliadas (Buona Pesca, Frescatto, Swift e Costa Sul) ficaram abaixo do limite.
Todas elas tiveram um total de água incorporada ao produto superior a 30%, enquanto o valor base para a avaliação da PROTESTE é de 20%. A incorporação é autorizada dentro de limites pré-definidos para a técnica conhecida como glaciamento, ou glazing – uma camada protetora de água que evita o ressecamento do peixe.
Os resultados já foram entregues ao Ministério da Agricultura e à Abipesca junto a um pedido por maior fiscalização. “Estamos lutando por mudanças na legislação para que o teor de água permitido para o produto congelado seja de 10%, já que não faz sentido o consumidor comprar peixe e levar água”, destaca Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE.
O teste encontrou também tripolifosfato de sódio no próprio pescado, quando o ingrediente apenas pode ser usado na água usada no glaciamento. “Qualquer traço dele no pescado congelado vendido em nosso país é ilegal. A substância, contudo, foi encontrada nas marcas Qualitá, Megg’s, Bacalanor e Leardini – esta última, com a maior concentração. Na hora da compra, portanto, não as coloque no carrinho”, diz comunicado da PROTESTE enviado aos consumidores.
Segundo a entidade, as diferenças entre a porcentagem de tripolifosfato declarada na embalagem e o que realmente havia no pescado variaram entre 180% e 728%, quando o tolerável seria 20%. “O excesso de sódio constatado em sete marcas é inadmissível, uma vez que a polaca do Alasca apresenta, naturalmente, teores muito baixos desse mineral. A marca Leardini, por exemplo, chega a conter pouco mais de 1g de sódio por 100g de peixe. Isso equivale à metade da quantidade de sódio recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 2g por dia”, relatou a PROTESTE.
A instituição de defesa dos consumidores descartou a presença de metais pesados e classificou três produtos como bons (Frescatto, Swift e Buona Pesca), e um com qualidade média (Costa Sul).

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