quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Licenciamento Ambiental e acesso ao crédito são as principais dificuldades apontadas pelo setor de pesca e aquicultura

Piscicultura. Fonte: www.rj.gov.br.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na última sexta-feira (12/02), com o novo secretário de Pesca e Aquicultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Marlon Carvalho Cambraia, para debater as propostas e reivindicações do setor para 2016. Dentre as principais demandas das cadeias produtivas apresentadas, está a dificuldade na obtenção do licenciamento ambiental, com consequente bloqueio às políticas de crédito, e problemas sanitários durante a comercialização do pescado. É a primeira vez que a Comissão Nacional de Aquicultura da CNA participa de uma reunião com o novo secretário, que tomou posse no dia 26 de janeiro deste ano.

Durante o encontro, o presidente da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA, Eduardo Ono e a assessora técnica de Aquicultura e Pesca, também da CNA, Lilian Figueiredo, destacaram a importância de simplificar o licenciamento ambiental, atualmente o principal entrave do setor, e fomentar a instalação simplificada de novas indústrias de processamento. Além disso, informaram ao novo secretário, o perfil da balança comercial brasileira de pescado, com déficit de aproximadamente 900 milhões de reais. “Os altos valores dos custos de produção, principalmente da ração, prejudicam a competitividade do produto frente aos importados, principalmente os da Ásia, que é um grande produtor e consumidor de pescado”, afirmou Eduardo Ono.

Para acompanhar mais de perto cada cadeia, o Ministério da Agricultura autorizou a criação de três câmaras setoriais, uma para a carcinicultura (camarão), uma para a pesca e outra para a aquicultura, além de prever novos encontros a partir de 2016. “A criação dessas câmaras é fundamental para que o setor privado tenha um espaço dentro do MAPA, para o qual possa levar demandas que afetam diretamente cada cadeia. Agora, os setores da aquicultura e da pesca ganharão força dentro do Ministério, o que pode gerar bons frutos nos debates com o setor público”, disse Lilian Figueiredo.

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