Sobre o Livro: O Manejo participativo de pirarucus na Amazônia foi implementado pela primeira
vez na Reserva Mamirauá, no estado do Amazonas, no ano de 1999. Desde então,
a atividade tem sido replicada em diversas regiões da Pan-Amazônia devido a sua
proposta inovadora de aliar a conservação de um recurso natural importante para a
população ribeirinha e a sua exploração econômica.
Realizado em ambientes de várzea por pescadores ribeirinhos com o apoio de
técnicos, extensionistas e pesquisadores de organizações governamentais e
não governamentais, o manejo tem gerado expressivos resultados nos âmbitos
social, ecológico e econômico. Dentre os principais avanços alcançados estão a
regularização da pesca comercial de pirarucu, proibida no estado do Amazonas a
partir de 1996 (Portaria n° 8 de 2 de fevereiro de 1996); o aumento anual médio
na população de pirarucu em cerca de 25%, nas áreas de manejo; o aumento anual
médio na renda gerada em cerca de 29%; e o reconhecimento conferido ao grupo de
pescadores pela prática de ações sustentáveis ecologicamente.
Nesse sentido, considerando o ineditismo da proposta do manejo e a grande
expansão da atividade para as demais regiões Amazônicas com contexto semelhante
ao da Reserva Mamirauá, torna-se fundamental o desenvolvimento de estudos e
a divulgação de seus resultados, assim como a promoção da discussão sobre os
principais desafios a serem enfrentados, e a partilha da expertize adquirida na
assessoria técnica / extensão nas áreas de manejo em desenvolvimento.
Referência: AMARAL, Ellen (Org.). Biologia, conservação e manejo participativo de pirarucus na Pan-Amazônia. Tefé: IDSM, 2013. 278 p.
ISBN: 978-85-88758-29-2.
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