sábado, 3 de outubro de 2015

Aquicultura tem menos empresas, mas emprega 2,7 vezes mais que Pesca



O IBGE acaba de jogar luz sobre uma questão de ordem na cadeia de produção de pescado no Brasil: quantos somos, quanto empregamos e quanto pagamos? A Seafood Brasil fez uma análise exclusiva dos dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgados em 16 de junho de 2015 e referentes a 2013, que permitiu alinha diversos dados de interesse do setor.

O estudo mostra que as atividades de aquicultura, pesca e indústria de transformação do pescado empregam no Brasil 30.768 pessoas, que recebem por mês, em média, 1,8 salário mínimo e trabalham em 3.779 empresas ou organizações. Os dados do Cempre se baseiam em informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organizações formalmente constituídas no Brasil e inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), da Secretaria da Receita Federal.

O número de funcionários formalmente empregados mostra que a aquicultura é a atividade mais empregadora da produção de pescado, com 10.385 pessoas – ainda que perca da indústria de pescado, onde trabalham 16.524 pessoas. As companhias que se dedicam ao cultivo em cativeiro pagam um total de salários de R$ 102,113 milhões, montante muito superior aos R$ 35,4 milhões da pesca.

Já a indústria paga os maiores salários do segmento: a média é de 2,1 salário mínimo, com total pago de R$ 299,015 milhões. Este patamar, no entanto, é irrisório se comparado a outros setores. Para se ter uma ideia, a produção de sementes paga 3,9 salário mínimo. Já a extração de petróleo, um dos maiores salários do País, chega a pagar 25,8 salários mínimos.

Veja todos os dados do Cempre no 1º Anuário Seafood Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário